6 de janeiro de 2010

Vrrunmm

Alimenta as máquinas assobiando tônicas de um sonho rarefeito em etanóis e octanos de uma sinfonia que é agora literalmente química, um passarinho que cantava.
Degredado da mata, agora pia para a boa manutenção do aconchego que construiu.
Toda desatenção na Cidade do Peixe Amarelo encheria os tanques das lindas máquinas que passam altivas, brilhantes, surdas, e por isso mesmo barulhentas, a produzir a música do acasalamento, uma levada que olho algum não vire e leve consigo o pescoço, e nos mais cativados, até mesmo o tronco.
OHH!! (basbacados dizem) Isso é que é melodia...

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