6 de janeiro de 2010

A escolha

Dois melados pra fechar a noite de segunda. Um telefonema da namorada repentina liberou tal possibilidade, alterou sua mente e foi olhar fotos: pensou nela e não achou repouso, fez um esforço e conseguiu com isto vislumbrar belos seios, era certo que estavam da cor da praia, ela numa saia, um fim de ano como se deve, uma expectativa pra levar à Iemanjá num batuque da terra, repousar com a idéia da voz dela e com uma simples segunda feira, quente, perfeita para o preguiçoso se esticar para pegar o copo, perfeita para arrumar emprego (aaaii), repousar no fato de estar vivo e no comando.
Que pensava ela ?
O telefonema se espalha no ar, dela e de seu olhar surgem distancias que ele não decifra, seu amor colocado nas ações mais corriqueiras da mulher, sua utopia de mundo, vê graça em tudo, vê o deserto de sua máquina de água e assim, ela é rainha de seu árabe reino, com totais poderes para fazer e ser.
Ser amigo da dúvida e da certeza não é só pra realeza, escolher ser falso, louco, escolher se submisso ou dono, escolheu ser déspota, de costumes mouros.

Nenhum comentário: