5 de janeiro de 2010

O marlin

Hedonia, país dos mares sensuais.
De frescas uvas após o deleite de emprestar à uma bruxinha devassa língua e dedos para invocar sua mais bela magia, onda formada pelo vento brando, invoca um orgasmo.
Dos vales formados por pernas como essas se extraem tesouros, legendário país, é povoado pela mais rica utopia que gregos e romanos ensaiaram.

Os mares de Hedonia rasga o peixe mais desejado, com seu azul-sonho, baila com suave destreza um Marlin, peixe de luta, beleza que leva o caçador a alto-mar, à toda incerteza azul e cinza, fazer do destino melhor amigo e do que virá, algo à altura.
Ela é um Marlin, bem sabe ele... E desse medo surge sua nobreza, não é mais o desafio, o marerrante anseia porto... dali, em alto-mar, surge a vontade, seu astrolábio arábico, seu cruzeiro-do-sul, a escolha foi feita, inflar velas...

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