Bom, o Cruzeiro tá lá, justificando crenças, guiando mares, desenhando a noite, esse teto em que mergulham nossas mentes, infindável, indizíveis quânticos, ávidos seres filhos da dúvida.
A primeira dúvida desenharam. Chovia há meses, em verdade os meses ainda não haviam nascido, contavam luas e sóis.
Como não aparecia há muito, julgaram o Deus-sol em ira a mandar cobras de fogo e luz riscarem o céu, seguidos de orripilantes urros que vinham do ventre da terra fecundada de tanta água:
nas paredes de pedra os primerios homens daqui cifraram em barro a primeira dúvida.
Quando encontrada pela civilização pensaram os 'descobridores' terem chegado às Indias pelas costas, e em nome de outro Deus destelharam selvas, desviaram vias, desmembraram almas e corpos, desnominaram o já nominado:
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