11 de março de 2011

alma

Um clima de bar esfumaçado
Um rock dos 70
Um destilado
Um escrito do esgoto
Contrapor a aparência
Que por baixo tudo é roto
Se preciso usar de paciência
Provar que certo é errado
Pisar direto no pescoço
Destronar a opulência
Olhe o mundo escravizado
De meu canto embriagado
Ironizar seu novo posto
Saber que em tudo há essência
Pro perfume o agradável
Pro amigo tê-lo ao lado
Pro monge a calma
Pro ser a alma
Quebrar sua vidraça
Esse seu vidro filmado
Encarar as suas traças
Sua sala enlameada
Ver de onde é comandado

2 comentários:

Luis Eduardo Veloso Garcia disse...

Linda poesia, ganhei meu sabado lendo ela!!Parabens

Rodrigo Mariano disse...

ei Dinho, vc é o cara do maior coração...