27 de março de 2011

poeminha pra Quintana

os meus poemas
não os trago de cabeça
eles vem assim
quando querem
quando anseiam
pelo chão de onde vieram

a terra natal dos poemas
cidade-menino
canta a cada retorno
faz festa
assim como a terra
quando chega a chuva

dessa comunhão
ganha muito o mundo
e bovinamente para o mesmo lado
tantos nem disconfiam
tais e tantas delícias

perderão, por exemplo
um poeminha nascendo
e o mundo como que entendendo
chora lá fora
chovendo de alegria

2 comentários:

Lika FRÔ disse...

Uiaaaa :D

Luis Eduardo Veloso Garcia disse...

Eita belezura de poesia, a essencia do Quintana transformada em suas palavras, parabens!