4 de dezembro de 2008

Matar o Tempo

Lá fora o dia torrando; encosta o tempo à minha janela, banzo cão, que fazer?
Ora, vá atormentar alguém por ai!!
E quando olho já se foi meu entediado amigo.
Outro dia confessou – me uma de suas predições, um segredo industrial.
Disse que em pouco as pessoas receberão dados via satélite diretamente no lobo frontal, em alta velocidade, através de um implante muito simples, porém revolucionário. Os seres acessarão qualquer banco de dados do mundo apenas com o pensamento, se tornará rara a locomoção.
A tecnologia, diva desses dias, dará sua silícica mão à preguiça, e os portadores de tal implante poderão se relacionar, pensar o tato, memórias, o olfato, o prazer, intuições, alegrias, instintos desconhecidos, tudo!!!, graças a avançados cálculos lógicos, sem sair da poltrona.
Nesse dia eu morrerei, lamuria meu amigo.

Nenhum comentário: