17 de fevereiro de 2011

deusas

nem todo palhaço é triste
nem o barbudo hipie
nem todo amor é leve
toda saudade pesa
me leva
a um começo mítico
onde o sonho é possível
e um abraço abrigo
e o sorriso é tudo
eu descobri seu signo
posso brincar mercúrio
entrando em saturno

a deusa da guerra
é espada
e mãe

nem todo espelho é surdo
nem seguro o mundo
nem todo amor sucumbe
ao peso do seu cume
toda saudade é cega
me enxerga
num sonho impossível
onde te fiz de abrigo
e o teu sorriso é tudo
eu descobri meu signo
posso brincar-te vênus
e mil estrelas tais

a deusa da paz
é mãe
e nada mais

3 comentários:

Carlos disse...

Abraços poéticos!

Natane disse...

E que até eu de novo te veja que as deusas te guardem nas palmas de suas mãos...
grande poeta, que as deusas continuem te mandando inspiração, te iluminando e nos alegrando com tão ricas palavras que soam como musica aos meus ouvidos...

Historiadora disse...

são muitas as deusas que compartilham o mesmo espaço,
o espaço do enorme coração do Rodrigo!
esse neguinho branquinho....
pessoa muito especial!!!!